Para os Guarani tudo na natureza tem espírito, logo é sagrado. E por compreenderem o valor de cada ser no equilíbrio do todo, os indígenas da etnia valorizam o trabalho de cultivo de árvores nativas realizadas de forma conjunta com o IECAM dentro do projeto Ar, Água e Terra: Vida e Cultura Guarani.
Assim as aldeias Itapoty e Pindoty (Riozinho/RS), Nhuu Porã (Maquiné/RS) e Ka’aguy Pau (Caraá/RS) se reuniram para discutir a importância das árvores nativas dentro das oito áreas indígenas que fazem parte do projeto. O encontro, realizado na aldeia Itapoty, foi estimulado pelo Dia da Árvore (21 de setembro).
Participaram do evento os caciques, monitores indígenas do projeto Ar, Água e Terra: Vida e Cultura Guarani, algumas famílias e os técnicos do IECAM Paulo Roberto Marques de Fernandes (Tecnólogo em Desenvolvimento Rural), Virginia Koch (Bióloga) e Beatriz Osório Stumpf (Educadora Ambiental).
Vejam alguns relatos dos Guarani:
Os indígenas também concluíram que existem poucos Juruá (não índios) trabalhando com os Guarani, sendo primordial haver esta parceria para a melhoria da qualidade de vida nas aldeias. Discutiram, ainda, sobre as espécies de maior importância para cultivar nas aldeias, destacando aquelas utilizadas para o artesanato, construção das casas, frutíferas nativas e plantas usadas na medicina.
“Oportunizar estes encontros entre as aldeias é uma atividade importante, pois nestes as famílias se sentem muito fortes para discutir seus temas de interesse, reinando uma grande harmonia” salienta Virgínia Koch. O projeto Ar, Água e Terra é patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.
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