Com os dois novos viveiros construídos pelo IECAM e os Guarani na região de Riozinho (RS), os indígenas da aldeia Pindoty começaram a receber orientações sobre manejo e produção de mudas. Inicialmente foram semeadas a Guajuvira e a Cabreúva, espécies arbóreas nativas do Rio Grande do Sul. O objetivo apontado pelos indígenas é de seguir modelo da aldeia Anhetenguá, em Porto Alegre (RS), que já incorporara o processo de plantação em seu cotidiano.
Os viveiros são compostos de uma área de estufa, onde são germinadas as sementes e reproduzidas as mudas, e outra de sombrite, onde são deixadas as mudas até estarem prontas para transplante no local definitivo. Seu objetivo principal é a produção de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para serem distribuídas pelas demais aldeias, conforme metas do projeto Ar, Água e Terra patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental.
O cultivo das mudas irá preservar nascentes e amenizar os efeitos negativos da atual escassez de florestas (que tradicionalmente supriam necessidades de alimento, medicina e material para artesanato) nas aldeias. Também será mantido um banco de sementes para fins de trocas e pesquisas. Com a implantação de projetos de etnoturismo, as áreas dos viveiros serão incorporadas aos locais de visitação, além de servirem como espaço para oficinas e cursos.
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